sábado, 14 de novembro de 2009

Primeira reimpressão

Acabo de receber um belo lote com a primeira reimpressão do livro, com uma capa mais brillhosa que me pareceu cair bem.

Alguns leitores mandam mensagem ao meu blog, querendo saber se farei algum debate, coisas do tipo. Creio que esta semana agendarei algo no restaurante "O Banquete", ali na rua do Lima. O dono, Sérgio Buarque, é o autor da orelha do livro, de formas que ficará mais fácil.

Quem quiser comprar o livro diretamente comigo, é só mandar um email: samalima@gmail.com

saludos.

ps. saiu um material no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=fEKUvbjtKxI

Um comentário:

  1. Olá, Sama.

    Tomo a liberdade de copiar aqui um e-mail enviado pelo Roldão Torres para um mailing de 150 engenheiros, todos egressos da Escola de Engenharia da UFPE, a maioria deles formados no final dos anos 60.

    Sucesso para este livro que no permite vislumbrar uma grande performance editorial e comercial.



    Alô colegas,especialmente, Marcos Veloso.

    --- Acabei de ler um livro que recomendo a todos, especialmente aqueles que viveram as efervescências políticas estudantis da década de 60. O livro é “Viagem ao Crepúsculo” do jornalista Samarone Lima daqui de Recife, é sobre Cuba e como vive seu povo agora.

    O escritor visitou Cuba em janeiro de 2008, conviveu em casa de famílias e conta sua odisséia participando do dia a dia das pessoas nos simples atos de viver lá sem liberdade, de se transportar sem veículos adequados e principalmente na aventura de conseguir alimentos para suas sobrevivências.

    A importância do livro é perceber em que deu a Revolução de Cuba de 1959 comandada por Fidel Castro e que com seu irmão Raul Castro dirigem Cuba por 50 anos.

    Nos anos sessenta, em plena guerra fria entre as potências URSS e EEUU o mundo ficou dividido entre duas ideologias. E para o governo daquela época pontificava o sonho do socialismo, os movimentos estudantis clamavam por um regime para o Brasil a semelhança de Cuba, com socialismo e ruptura das relações com os Estados Unidos. Seria a solução de nossos problemas de pobreza e subdesenvolvimento econômico? Afinal havia a frase que não calava era “o mundo caminha para o comunismo”.

    Muitos de nós ao lado de estudar engenharia, militava ou pelo menos torcia pelos ideais de Cuba e sua aplicação no Brasil.

    Samarone Lima, o autor é um jornalista de formação de esquerda, encantado (como muitos de nós nos anos 60) por Cuba e Fidel, que certamente vestiu nas festas do Recife, muitas camisas com a imagem de Che Guevara. Decepcionou-se com o que viu e relata sem julgamento, só com fatos vividos o que hoje o povo passa: pobreza, corrupção generalizada, repressão política, mentiras oficiais, falta de liberdade e um povo infeliz, clamando por mudança, entretanto sem perspectiva.

    A narrativa de Samarone é de alto nível literário, com texto simples e belo ao mesmo tempo.

    Para nós sessentões e saudosos dos idos de 60, vale a pena conhecer como anda Cuba. Portanto mais uma vez recomendo a leitura do livro que podemos concordar ou discordar do regime cubano.

    No ano de 2004, visitei Cuba. Passei de férias 6 dias lá, sendo 3 dias em Varadouro uma praia linda com hotéis de bandeira espanhola, Meliá, 5 estrelas só para turistas e 3 dias em Havana, andando no meio do povo e freqüentando locais famosos como a praça dos discursos de Fidel, bares como La Bodequita, e claro comprando charutos Cohiba, no cambio negro nas vielas sob ruínas.

    Voltei com uma impressão péssima do estado geral do povo cubano. O país continuou pobre no seu desenvolvimento econômico. Cheguei a cunhar uma frase na viagem de volta no avião ao lado de meu filho, Neto, companheiro nesta viagem: “Fidel e a Revolução Cubana acabaram com os ricos e não acabaram com o pobres”.


    Por outro lado, a Coréia do Sul, na nossa época da Revolução Cubana tomou outro caminho, exatamente o inverno, com imersão no capitalismo global e altos investimentos em Educação. Hoje é um País desenvolvido. Mas isto é outra história.

    Há duas semanas almocei com Samarone Lima e como o outro companheiro de viagem a Cuba, o amigo Luiz Ribeiro. Samarone jovem de 38 anos, me pareceu muito verdadeiro, gente de bem, com uma dignidade à flor da pele.

    Vale a pena ler o livro. Bom proveito.

    Um abraço, Roldão

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